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  • Marcio Pochmann: quem é o economista anunciado para presidir o IBGE


  • Pochmann é filiado ao PT desde 2011, foi duas vezes candidato a prefeito de Campinas, mas não se elegeu. É político e tem extensa relação com a Unicamp além de ser vencedor do prêmio Jabuti em 2002.

Segundo anúncio do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, Márcio Pochmann, será o novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pochmann é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2011, é professor voluntário da Unicamp e já foi duas vezes candidato a prefeito de Campinas (SP), porém não se elegeu. 

Veja sua trajetória:

Em 2020, o economista fez uma crítica ao PIX, programa de transferências online que foi lançado em novembro no mesmo ano. 

De acordo com ele, o PIX seria mais um "passo na via neocolonial a qual o Brasil já se encontra ao continuar seguindo o receituário neoliberal".

"Na sequência vem a abertura financeira escancarada com o real digital e a sua conversibilidade ao dólar. Condição perfeita ao protetorado dos EUA", continuou Pochmann, no Twitter.

Pochmann tem formação acadêmica em ciências econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, em 1993, fornou-se doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Virou professor em 2000 e passou a atuar como livre docente pela Unicamp e, em 2014, assumiu como titular da universidade. 

O político tem 61 anos e se aposentou na Unicamp em 2020, porém seguiu como professor colaborador.

De acordo com o Instituto de Economia, Pochmann dava aulas até o semestre passado, como colaborador.

O próprio instituto declarou que ele deve ser desligado pelo tempo que permanecer na presidência do IBGE.

O indicado pelo governo para a presidência do IBGE já publicou mais de 60 livros ligados à economia.

Em 2002 foi vencedor do prêmio Jabuti na categoria Economia, Administração, Negócios e Direito, com o livro A Década dos Mitos.

Pochmann é muito atuante na política, especialmente em Campinas onde foi derrotado em duas eleições para prefeito.

O economista já tentou vaga como deputado federal em 2018, quando ficou na suplência.